quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cinema: “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros” cria biografia trash

Abraham Lincoln morreu em 1865, aos 56 anos, não apenas como o presidente dos EUA que expurgou a escravidão de seu país, razão pela qual foi assassinado, mas como líder inconteste de uma nação dilacerada por conflitos internos.
E heróis como ele não são afetados pela modernidade ou mesmo por uma literatura oportunista como "Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros", do escritor norte-americano Seth Grahame-Smith, que acaba de ser adaptada para às telas.
O livro nada mais é do que uma mistureba de fatos históricos com a mente delirante do autor, e sua queda para o terror e a ultra violência. Uma tendência, chamada de mash-up classic, inaugurada pelo próprio autor com "Orgulho e Preconceito e Zumbis" (baseado no clássico de Jane Austen), na qual o vilarejo de Meryton convive, além das intrigas, com uma praga de mortos-vivos e a protagonista, Elizabeth Bennett, é treinada por um mestre shaolin para se tornar uma matadora de zumbis.
No filme, Abraham Lincoln é apresentado ainda criança, aos 9 anos, quando vê sua mãe ser vítima do vampiro Jack Barts (Marton Csokas). Quando adulto (aqui, interpretado por Benjamin Walker, de "A Conquista da Honra"), volta em busca de vingança, mas se dá mal nas mãos do vampiro e só não morre graças à ajuda do misterioso Henry Sturges (Dominic Cooper, de "O Dublê do Diabo").
Será Henry que revelará a Abe o mundo dos caçadores de vampiros, que acabará tomando para si após um rápido treinamento. Assim, o herói divide seu tempo entre o trabalho como balconista, as aulas de Direito e à matança dessas criaturas sobrenaturais.

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